SOBRE TOMAR DECISÕES

IMAGEM: We Heart It


Faz bem mudar de opinião às vezes. Nada precisa ser permanente. Em diversas situações pressupomos que determinada ação será melhor, optamos por algo que nos satisfaz momentaneamente e torna-se incômodo posteriormente.
Com 10 anos gostamos de brincar, correr. Diversão tem um significado diferente do que quando você completa 20 anos. Nessa idade já não é satisfatório trocar a roupa de uma Barbie ou brincar com um peão. A mentalidade muda, as responsabilidades mudam, sonhos transformam-se em objetivos e principalmente passamos a entender o que pode ser melhor para nós mesmos. Consequentemente nossa opinião também muda.
Desde crianças somos induzidos a escolher a carreira profissional. A pergunta 'o que você quer ser quando crescer' é proferida inúmeras vezes. Chegado o momento de iniciar a graduação, curso técnico ou mesmo nenhum desses, acreditamos que a melhor escolha está sendo feita, a expectativa é imensa.
Mas e se, no meio da caminhada descobrirmos que o curso de engenharia não é o ideal e você se descobre um excelente historiador? Qual o problema em simplesmente mudar tudo e trilhar um caminho totalmente novo? A resposta é bem simples: não existe nenhum problema. E esse exemplo se aplica em qualquer outra situação cotidiana.
Todavia, o que permanece imutável são as consequências de nossas escolhas. Indubitavelmente iremos colher aquilo que foi plantado. Se as sementes forem esforço e dedicação, os frutos serão prósperos. Caso contrário, tais frutos serão equivalentes aquilo semeado.
Deve-se, então, analisar cada escolha importante com atenção. Avaliar, matutar, pesquisar e então decidir. Ciente de que não há problemas em voltar atrás e tomar uma decisão diferente e mais ciente ainda de que ao voltar, o caminho poderá ser mais tortuoso e uma dose de esforço extra fazer-se-a necessária. 
Conselhos de pessoas experientes que já viveram o mesmo dilema são excelentes auxiliadores e ajudam a diminuir a ansiedade ou angústia sentidos no momento de dúvidas. Buscar amparo é extremamente orientado, você não precisar tomar uma decisão sozinho. Compartilhar também é essencial. 

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1 comentários

  1. Olá
    Adorei o seu texto. Desde sempre, a frase O que vai ser quando crescer me aterroriza. Tenho um filho de quase 4 anos e se tem uma coisa que faço questão, é de não falar essa frase pra ele. Ele vive falando o que ele quer ser quando crescer, porém, sempre falamos pra ele que se ele mudar de ideia não tem problema, que independente do que resolver fazer, vamos estar com ele.

    Vidas em Preto e Branco

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