SOBRE MATURIDADE

IMAGEM: We Heart It

 Maturidade. Qualidade adquirida após a travessia de momentos que demandam paciência, persistência, coragem, disciplina, foco... A maturidade proporciona que cada situação seja analisada de ângulos diferentes permitindo, assim, que decisões melhores possam ser tomadas.
  Exemplificando: uma criança nasce em um lar desestruturado - envolto de violência e drogas - têm alternativas no decorrer dos anos. Ele pode simplesmente seguir o padrão de vida daqueles que o cercam, sem expectativas de algo diferente daquilo que presencia. 
  Entretanto, caso essa mesma criança tenha maturidade o suficiente para enxergar tal cenário por uma perspectiva contrária, o mesmo poderá alcançar metas antes inimagináveis. Estipulando propósitos para que sua parentela não testemunhe as mesmas situações ocorridas no passado.
  A maturidade é tão importante em âmbitos familiares quanto em relacionamentos afetivos e profissionais. Nas relações afetivas - amizade, namoro, casamento - faz-se imprescindível ter discernimento para reconhecer quando tal vínculo não trás felicidade e assume um papel de causador de problemas. Além de maturidade e força para afastar-se daquilo que torna-se tóxico. Decidindo por se afastar ganha-se, então, clareza para identificar com mais rapidez situações parecidas e torna-se ainda mais fácil lidar com isso.
  Já os relacionamentos profissionais envolvem principalmente a capacidade de separação entre o pessoal e profissional. Sabemos que não há facilidade em se fazer isso e em alguns casos é praticamente impossível. Desde que não seja permanente, acredito que não causam prejuízos. Ademais, a maturidade atua na forma de responsabilidade pelos seus atos e suas funções dentro de uma empresa. E não há nada melhor que assumir responsabilidades para agregar conhecimento e tornar-te um indivíduo mais maduro.
  Alguns adquirem maturidade tardiamente, outros precocemente. Mas ela vem. Seja com 15 anos ou 51. Em algum momento, você se sentirá mais maduro e apto para lidar com condições díspares. Pessoalmente, percebi-me mais madura após o julgamento errôneo em relação a algo que fazia bem a mim mesma e com infantilidade eu não percebi. Neste caso, refiro-me a capacidade de escrever. Minha válvula de escape que agora busco tão ferozmente desenvolver novamente. Nunca é tarde, não é mesmo? 

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