TEXTO: DÚVIDAS
Depois de
alguns dias sem pensar nele sua imagem invadiu minha mente e uma dúvida se
plantou em mim. Uma dúvida que já vem me corroendo há algum tempo, mas que faço
questão de ignorar.
Não posso me permitir pensar nele, ou em qualquer coisa que me
lembre dele, mas às vezes é inevitável e doloroso demais, por mais que eu
negue, ainda dói.
E dói ainda mais não saber onde
ele está o que está fazendo, se ele ainda pensa em mim como penso nele – eu
prefiro acreditar que sim, por mais que as circunstâncias atuais digam que não.
Dói não ter nenhuma notícia
dele, nenhum sinal.
Sempre me pergunto se ele, no
dia em que iriamos completar um ano de namoro – se ainda estivéssemos juntos –
se lembrou de alguma coisa, se ele sentiu o que eu senti.
Me recuso a acreditar que não,
ele deve ter percebido algo quando logo no dia nove de Julho, mandei uma
mensagem de “Bom dia!”.
Será que ele percebeu que era
como uma mensagem subliminar, que havia outro significado naquilo?
São tantas perguntas sem
respostas que me fazem sentir mais falta de ouvir o som de sua voz.
Ele é a razão de eu não me
sentir completamente feliz, de não me sentir satisfeita com a vida.
Hoje enquanto pensava em nós
senti algo, um sentimento que eu não soube classificar na hora. A resposta para
a dúvida que vem me corroendo.
Será que ainda o amo?
Sim, eu ainda amo.
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